Empreendedorismo feminino
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Empreendedorismo feminino, elas no caminho do sucesso.


empreendedorismo feminino

Não é de hoje que as "meninas" vêm mostrando o seu valor nos negócios, elas estão superando seus próprios números a cada dia e provando que lugar de mulher é onde elas quiserem, inclusive empreendendo. A mulher é mãe, dona de casa, esposa, filha, irmã, e agora, dona de seu próprio negócio.

Segundo o Relatório Especial de Empreendedorismo Feminino, emitido pelo Sebrae em março de 2019, o Brasil ocupa a sétima colocação entre os países com a maior proporção de mulheres à frente de negócios iniciais no ano de 2018, somando um total de 24 milhões de mulheres empreendedoras em todo o país.

Embora "elas" ainda empreendam mais por necessidade do que por oportunidade que "eles", 34% dos negócios brasileiros já são dirigidos por mulheres que saíram de sua zona de conforto e decidiram empreender em suas vidas, porém, apenas 2/3 desses empreendimentos estão formalizados e possuem CNPJ. Lembrando que esse número corresponde à média nacional calculada entre os estados da federação.

Quase metade de todos os MEIs registrados entre 2010 e 2016 são mulheres (47,2%), sendo que "elas" possuem um maior índice de escolaridade (16% a mais) e são em média 2 anos mais jovens em todas as faixas que os homens. Todos esses números, ilustram todo o sucesso que nossas empreendedoras vem alcançando nos últimos anos, fora sua capacidade de lidar com mais de uma ocupação e seguir crescendo e expandindo seus negócios.

Os seguimentos mais escolhidos por nossas empreendedoras brasileiras, são, coincidentemente, aqueles que mais cresceram nas últimas décadas: Beleza, Moda e Alimentação. Segundo a Analista de Capacitação Empresarial do Sebrae, Marceliy Frassi Bridi, em entrevista à Revista Pequenas Empresas Grande Negócios, um dos diferenciais das mulheres ao empreender é que elas buscam compreender amplamente todos os mecanismos e procedimentos que envolvem o negócio.

De acordo com Marceliy, as mulheres tendem a ser analíticas ao decidir empreender, além de estarem mais abertas a opiniões e dicas. De forma geral, a afinidade com determinado segmento aparece primeiro, de acordo com sua rotina e vivência, e então ela percebe naquela experiência uma boa oportunidade de empreender.

Dia 19 de novembro é o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, que foi lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU), para valorizar e incentivar as mulheres empreendedoras. Segundo reportagem da Revista Exame em novembro de 2018, elas vêm ganhando cada vez mais espaço no mundo dos negócios, tendo uma fatia de 51% do mercado de empresas no Brasil, entretanto possuem muitas dificuldades e uma delas é o acesso ao crédito e as altas taxas de juros praticadas pelos bancos.

De acordo com a Rede Mulher Empreendedora (RME), o impacto feminino na sociedade é multiplicador, quando elas prosperam financeiramente, ao invés de gastarem apenas em compras pessoais, elas investem nos filhos, na família e principalmente na comunidade onde vivem. Sendo assim, engrandecem toda uma sociedade e criam um ecossistema virtuoso ao "dividirem" seu lucro de forma distributiva pelo mercado local.

Não se pode negar que elas são mais organizadas, mais antenadas e estão seguindo por um bom caminho. Há muito o que comemorar e ao mesmo tempo muito que percorrer ainda, a tendência é o aumento dessa porcentagem justamente pela grande disseminação de informação, e por opções que fogem do convencional, atendendo desde gestão empresarial até o crédito, que atualmente é o maior problema. Mas principalmente, elas estão onde estão pela garra e atitude que possuem, mesmo com várias forças soprando contrariamente, seguem firmes em seus propósitos de empreender, e acima de tudo, defendendo uma bandeira que por muito tempo ficou à margem da sociedade, discriminada e impedida de realizar seus sonhos: A bandeira da mulher empreendedora!

Parabéns meninas, contem comigo no que precisarem! Bruno Miranda - Especialista em Pequenos Negócios

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